quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fórum Participativo

Olá a Todos e Todas,

Estamos com uma discussão bem interessante no nosso primeiro Fórum do Curso. Tendo em vista o que ja foi estudado, analisem e comentem a seguinte frase:

" Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher"

Como devem participar:

Cliquem em "comentários" em seguida coloquem o nome completo e façam o comentário.

Atenção: algumas pessoas que possuem e-mail diferente do G-mail que não conseguirem se identificar no campo "Comentar como" devem clicar em Anônimo e colocar o nome antes de fazer o comentário.


Qualquer dúvida entrem em contato com a Equipe de Tutoria- presenciais e/ou a distância;

Abaixo segue um Slide com informações que ajudam na discussão do Fórum!


Acessem o link:

http://www.slideshare.net/guest635ad82/apresenta-1817075

27 comentários:

  1. Cristina POrtela
    Marido e mulher devem resolver seus próprios problemas, porém, muitas vezes é necessário que alguém que não participa diretamente do problema interfira de modo a "abrir os olhos" do casal para o problema que, em algum momento, os dois acham que é a pior coisa do mundo. Alguém de fora pode fazê-los sentir se se amam o suficiente para superar as crises e conseguirem viver bem para sempre.Ou mostrar-lhes se o melhor para todos é realmente ficarem distantes. O importante é que se "meta a colher" para levá-los à reflexão e não para ser um intruso na vida deles.

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  2. Cíntia Barbosa
    ÀS vezes, o maior problema acontece porque as pessoas nao metem a colher na briga dos casais. A mulher nao tem forças para lutar sozinha contra a violência pq muitas vezes acha que o amor supera tudo. Ento é importante que um Outro ajude-a a ver a situação com outros olhos. Em algumas situações a mulher está tao acostumada que acontece igual ao slide onde a mulher pede para antecipar a surra das 8 porque ela precisa ir a feira. Mas como Cristina falou anteriormente tudo tem um limite, nao significa que a pessoa tenha o direito de tomar decisoes pela esposa maltratada.

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  3. Severino VIcente.
    Essa ideia quase sempre favorece O HOMEM, que na maioria das vezes é fisicamente bem mais forte, porém todos os atos de vilencia devem ser combatidos, é por pensarmos assim que PE é o estado campeão de violência e morte de mulheres, pois ninguém mete a colher nas brigas que já tiraram a vidas de muitas mulheres.

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  4. Márcia Figuerêdo DUarte Moraes

    Quem não ouviu essa frase não é mesmo? Essa tem sido a desculpa para não nos envolvermos no problema da violência domestica que está a nossa volta, ao não denunciarmos, ou ao fechar os olhos para atos de violência contra a mulher estamos sendo coniventes com a situação. Mas se o caso for de problemas de relacionamento, podemos agir com um conselho ou um abrir de olhos, pois estaremos correndo o risco, como postou muito acertadamente a nossa colega Cristina Portela, de sermos considerados intrusos.

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  5. Danielle Cristina A. Monteiro
    Na minha opinião essa é uma frase preconceituosa e ultrapassada. Por muito tempo a "supremacia" maculina impedia que a mulher procurasse ajuda sobre os maus tratos, a violência doméstica e os abusos sexuais cometidos dentro de casa. Eu quanto, mulher, filha e educadora que sou, "meto a colher" SIM. Quando oriento minhas alunas sobre a desigualdade de gênero, o direito da mulher, e sobre o dever de denúnciar quando encontramos esse tipo de situação. BASTA!! de ver mulheres sendo violentadas pelos seus esposos, companheiros e ex-companheiros. Devemos informar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que devem lutar pelos seus direitos, junto às Instituições Nacionais que ajudam às mulheres vítimas de violência doméstica, a Lei Maria da Penha, a Delegacia da Mulher e outros projetos que são feitos diariamente para o combate a esse tipo de violência.

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  6. Maria Angela Pretestato:

    Esse é um ditado violento e perverso que a sociedade incutiu como cultural e muitas pessoas ainda usam essa expressão como se fosse dizer para a mulher “aceite sua condição de ser inferior, porque é assim que tem que ser”. Essa forma de tratar as mulheres era antes bem mais acentuada do que hoje. Essa diminuição aconteceu a partir da criação da lei Maria da Penha, onde serviu como um freio para os homens.
    O senso comum tem o hábito de dizer “Coitadinha, é isso mesmo. Isso acontece porque ela não trabalha”, porque ama muito o marido e não pode viver sem ele e se submete a tudo o que ele faz ou diz, e existe outras justificativas sem fundamento. Esse discurso não ajuda ninguém, nem a polícia e nem a vítima. Algumas vezes as pessoas até aplaudem esse homem de comportamento violento.
    Creio sim que: “Em briga de marido e mulher, você pode ser a colher”, Que colher é essa?
    É a possibilidade de você ajudar o casal. Se ninguém ajuda, quem mais sofre é a mulher. O homem entra nesse processo como agressor, e um agressor que vai sofrer as penalidades pela sua conduta, então a colher é o símbolo da mediação, conciliação, orientação e apoio.
    Nós, como educadores temos um papel de fundamental importância para a reconstrução desse ditado popular, partindo a princípio, com os nossos alunos, onde podemos servir de mediador entre o casal (aluno/aluna.

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  7. Hersilia
    Oi,
    Estou gostando das contribuições!!Continuem participando.

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  8. A frase citada para comentários é bem interessante para a reflexão das agressões em que muitos casais se encontram e muitas famílias são separadas.O índice é muito alto e até foi realizado uma lei Maria da Penha para que seja diminuida a violência.Na situação de colocar a colher,é necessário ter ajudas para que o quadro seja revertido.Onde muitos atualmente vivem em meio as brigas e decepções.

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  9. Claudia Lima

    Parabéns pelos comentários! Abraços

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  10. A frase representa um pensamento arcaico, hoje ainda presente na vida de muitos casais, às vezes as pessoas não querem interferir pois, pode gerar um conflito maior, deixando de envolver apenas o casal, partindo assim para uma violêcia com as pessoas que tentam ajudar. Mas se atitutes não forem iniciadas, também pode gerar uma destruição familiar e chegar ao máximo que é o crime.
    Como educadores devemos orientar devemos fazer um trabalho de orientação em realção a frase, mostrando que em uma briga de casal em determinado momento devemos interferir mas lembrando que sempre dentro dos limites para não gerar violências maiores.

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  11. Infelizmente ainda há pessoas omissas e pensam que o problema do outro não é seu . Vivemos em sociedade e por isso mesmo o problema do outro também é nosso. Não podemos ficar de braços cruzados, sabendo que alguém está sofrendo e muitas vezes sendo espancada pelo marido. Acredito que devemos denunciar sim. Devemos não só dizer que somos contra a violência e sim agir, fazer alguma coisa.

    André Silvestre

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  12. “Em briga de marido e mulher , ninguém mete a colher”,acho que deve se meter SIM , mas agindo de forma racional não colocando “mais lenha na fogueira”,eu tenho um caso muito próximo no qual eu sou a colher,as minhas tentativas são de alertas,aconselhar,mostrar que ela é muito mais do que ela pensa pensa ser.Mas acho que é preciso a decisão partir da própria pessoa,não adianta eu tomar certas atitudes,e no final ela não levar adiante.Acontece muito isso,a mulher inicia e depois por arrependimento,por amar aquele homem,ela resolve voltar atrás,visando que ele mude,e tudo seja diferente.Por isso muitas vezes,as pessoas próximas querem ajudar,mas muitas delas não querem ajuda,se submetem por terem condições financeiras desfavoráveis,por causa dos filhos,por falta da base da própria família que deixa bem claro “foi sua escolha”
    É preocupante os casos de violência contra as mulheres,conversando com garotas mais jovens,elas falam normalmente que o namorado bateu nelas,como se fosse algo muito natural,elas convivem com isso diariamente,vendo nos notíciarios,vendo o próprio pai surrar a mãe,preferem apanhar do que perder aquele “namoradinho”.
    Temos que dar um basta,temos que nos horrorizar com cada caso que for relatado na Tv,não podemos nos acostumar com essa triste realidade.Como educadora,mulher,mãe de um menino , faço o meu papel , de não aceitar esses atos de violência e defender a paz,igualdade e respeito entre os gêneros,raças e etnias.

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  13. Ana Cristina
    Esse ditado é muito antigo ,lembro minha vó falar. Hoje a situaçao é outra ,as mulheres não querem mais ser dependentes financeiramente dos maridos, isto é otimo,pois com essa consciencia as mulheres vão ficando mais independentes e não se sujeitam a certas coisas. E se por acaso ocorrer alguma briga , elas tem mais segurança em si e resolvem da melhor maneira.Mas se for pra meter a colher, deve meter sim ,pois o mal feito é da conta de todos, deve vencer quem realmente tem razão e não o mais forte fisicamente.

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  14. Eliane Nascimento,

    Este provérbio envereda-nos há uma cultura que de certa forma isola um determinado grupo, impedindo que outras pessoas proporcionem sua opinião sobre o que provocou tais "brigas", limitando o casal a opinião que um tem do outro e não auxiliando na reflexão desta situação. Muitas pessoas ainda seguem a linha deste dito popular, e quando alguém tenta aconselhar sobre o caso tem como recepção um outro "se conselho fosse bom não se dava, se vendia". Mas os casais não percebem que discussões, violências verbais e físicas irão marcam não apenas a sua vida, como também a vida de seus filhos, que ao vivenciar tal situação acabarão tendo como modelo familiar a violência e a supremacia do homem sobre a mulher, ou ainda, irão "descarregar" na escola (colegas, professores, etc) tudo o que estão sentindo de forma violenta (agressão física e verbal aos colegas e professores, o desestimulo nos estudos, etc) provocando o baixo rendimento escolar e a discriminação/ rejeição pelos professores e até a submissão dos colegas que com medo de ser agredido faz e aceita tudo que o aluno problemático diz.

    Assim uma não intervensão na relação turbulenta de um casal, dependendo da intenção, pode evitar várias consequências no futuro daquela família.

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  15. Sandra Araujo

    A frase é de extrema reflexão no âmbito axiológico quando enfoca a quebra dogmática dos preconceitos. Na frase podemos observar o joguete às avessas das cores que a sociedade estabelece para determinar o gênero. p.ex a palavra “marido” está com cor rosa e a “mulher” com a cor azul.

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  16. A agressão tanto masculina quanto feminina é inaceitável, pense numa coisa complicada, é presenciar uma agressão tanto física quanto verbal de um casal. Quando a gente menos espera estamos dado palpites na relação. Dependendo do grau de amizade devemos sim orientar um casal, alegando que quando um não que dois não briga.
    Como educadores devemos orientar nossos alunos no sentido de saber lidar com as emoções, uma vez que os mesmos têm presenciado em casa, na rua, nas novelas e filmes cenas que apresentam violência tanto verbal quanto física entre casais.

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  17. É claro que a decisão final numa relação de marido e mulher compete apenas aos dois, a decisão. Mas isso não impede e em alguns casos é fundamental a opinião de terceiros para ajudar a refletir, pois muitas vezes quem está envolvido não consegue enxergar as coisas como realmente são. Porém nem todos são indicados para "meter a colher", pois as vezes a intenção não é sincera e o objetivo é tulmutuar ainda mais. A interferência só deve ser feita de maneira positiva, que leve o casal a refletir sobre o que não está dando certo, para que assim haja uma mudança de atitude.

    Lídia Maria de Almeida Carvalho

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  18. O casal deve ter maturidade para saber resolver seus problemas sem ter interferência de outros,em cetos momentos achamos que o problema não tem solução por estarmos confuso ,atortoados.O diálogo é o melhor caminho para esclarecer todos os fatos,partindo dai para a solução do problema .Por este motivo estranhos não deve se envolver nos problemas alheios.

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  19. OLÁ! -EM BRIGA DE MARIDO E MULHER... Embora o axioma refira-se à uma relação de marido e mulher, ele perpassa para mim uma abrangência maior, que diria respeito à toda forma de conflito entre dois seres. Quando duas pessoas chegam a um ponto de desentendimento, será que ,quem não está envolvido,diretamente, deveria ficar alheio ou -METER A COLHER? Penso eu que é preciso ter o discernimento necessário para perceber se a intervenção -COLHER - seria realmente necessária e útil para esclarecer ou ajuadar aos conflitantes. Portanto, em meu singelo entendimento, devemos perceber se a -COLHER- seria pertinente à ajuda que quereríamos dar. Respaldando-me nos textos lidos, consideremos, também, que nem sempre a mulher é simplesmente vítima ou vítima única. às vezes ela também torna-se agressora. Ou não? REFLITAMOS! SHALLON! B-Y-R-A.

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  20. Esse curso está sendo muito bom para mim.
    Maria da Conceição ( Nanny Vieira )

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  22. Andreza Oliveira

    Durante muito tempo esta frase serviu para que a maioria das pessoas se omitissem e fingissem que nada estava acontecendo. Não é comigo !!! E hoje continuamos sem querer ver!!!???

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  23. Lucia Gouveia

    Esta frase é a mais vergonhosa forma de omissão, que vem acarretando um constante aumento de violência contra a mulher!

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  24. Há situações que é preciso uma intervenção no sentido de querer ajudar. Muitas vezes reproduzimos a fala de outro,sem mesmo fazermos uma reflexão. Será que realmente não podemos ajudar um casal que possa precisar de nossa ajuda mesmo que não perceba diretamente? Acredito que toda ajuda é bem-vinda quando bem intencionada.

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  25. Levando em consideração que a maioria dos agressores contra as mulheres são os próprios parceiros (esposos/namorados), essa afirmação é o meio que a maioria dos homens utiliza para tentar justificar a agressão praticada contra as mulheres.
    A frase reafirma a falsa idéia de que o que acontece no seio da família ou entre um casal não diz respeito à sociedade, tampouco às autoridades e que, portanto, pode-se fazer o que bem entender, até mesmo espancar... É comum ainda ouvir: "Ela é MINHA esposa, MINHA namorada [...]". Na tentativa de explicar o porquê da agressão.
    AMANDA GONÇALVES DOS SANTOS

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  26. Mais um ditado popular carregado de preconceito e valorização da supremacia masculina. "Não meter a colher" significa fingir que tudo é normal, naturalizar o poder que um companheiro tem sobre uma mulher, esta que fica impedida de procurar ajuda e até de ser ouvida. Existem limites que marcam até onde um casal pode resolver algo a dois, a partir do momento que a convivência está atrelada à agressões - físicas, verbais, etc. - é necessário sim, quem alguém "meta a colher".

    Tallita Gonçalves dos Santos

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  27. Magda Regina Lourenço da Costa
    Esta é uma frase popular, que erroniamente foi interpretada, claro que não devemos nos meter em qualquer briguinhas bobas dos casais, mas quando se fal em agressões físicas ou verbais devemos intervir e tentar ajudar a resolver. Se por um acaso não souber como é meulhor não meter-se pois muitas vezes pioram a situação!!!!!!!!!!!!

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