- Olá Cláudia e Hercília! Peço-lhes desculpas por não ter podido estar presente ao encontro no dia 05 próximo passado. Precisei ausentar-me do Estado, por força de trabalho; no próximo, não faltarei. Gostaria de saber se estariam recebendo minhas respostas às atividades, pois não obtive nenhuma confirmação até esta data. Já estou preparando a resposta ao III Fórum que recebi hoje. Abraços e um cheiro no CORAÇão. SHALLON.Ebyratan Ferreira/.
Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero? A escola enquanto um Aparelho Ideológico do Estado, da sociedade capitalista define com precisão os papéis que a mulher deve desempenhar, da mesma forma em que determina o lugar em que pode atuar o homem. Tradicionalmente, a escola tem sido utilizada para socializar as regras e os padrões de comportamentos dominantes, especificamente em relação aos papéis sociais. As qualidades das pessoas têm sido delimitadas e cristalizadas em masculino ou feminino, a partir do corte cultural presente na educação diferenciada tanto na família, como na escola. A escola delimita espaços, e afirma o que cada um pode ou não fazer, ela separa e institui. Aponta os lugares das meninas e dos meninos. A escola, através de suas práticas cotidianas, faz com que os sujeitos interiorizem e considerem naturais as diferenças entre meninos e meninas, como se isto estivesse na “ordem das coisas”. Todavia, quando ocorre um desvio, este logo é censurado e coagido, para que de fato se enquadre novamente às normas e as condutas “adequadas”. Os espaços físicos da escola quando em uma aula-campo ou no horário do recreio, por exemplo, o “normal” é os meninos e meninas não se misturarem, isso ocorre de forma intuitiva, pois, desde criança foram induzidos a essa postura “menino brinca com menino e menina brinca com menina”. Quando ocorre a necessidade de dividir o espaço em uma aula de educação física, as meninas não jogam com os meninos, pois eles dominam o espaço da quadra para jogarem futebol, e excluem as meninas dessa atividade. Uma menina certa vez, foi tentar jogar futebol com os meninos, estes resistiram, mas acabaram deixando-a jogar devido a sua insistência. De repente se surpreenderam com o quanto ela tinha habilidade, e usaram expressões como “nossa” como ela é habilidosa. Esse é um exemplo que foi presenciado na escola que trabalho. A partir da profissionalização de algumas modalidades esportivas que antes era exclusiva para homens como, por exemplo, o futebol e que agora as mulheres também garantiram seu espaço, tornando-se até campeã, a mulher vem conquistando seu espaço e se firmando no mundo que antes pertencia ao universo masculino e sendo aceita no que antes era proibido segundo os homens. A escola deve ser pensada como um ambiente onde valores humanos, igualdade, respeito, solidariedade e democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Para isso, precisamos tomar consciência da discriminação e aos poucos desconstruir preconceitos, racismos, machismos e homofobias. Depois do núcleo familiar, é na escola que aprendemos a nos relacionar, respeitar limites, utilizar espaços, identificar igualdades e desigualdades. É na escola que começamos a perceber o que é uma sociedade e como ela se organiza. Dela também faz parte ensinar regras e normas sociais, e promover o bem-estar entre todos. Os adolescentes homossexuais são, muitas vezes colocados em evidência pelos colegas, tornando-se alvo de crueldades verbais e, muitas vezes, físicas. Professores se omitem por estarem enraizados nos seus preconceitos ou por acharem que não compete a eles qualquer atitude.
Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero? A escola enquanto um Aparelho Ideológico do Estado, da sociedade capitalista define com precisão os papéis que a mulher deve desempenhar, da mesma forma em que determina o lugar em que pode atuar o homem. Tradicionalmente, a escola tem sido utilizada para socializar as regras e os padrões de comportamentos dominantes, especificamente em relação aos papéis sociais. As qualidades das pessoas têm sido delimitadas e cristalizadas em masculino ou feminino, a partir do corte cultural presente na educação diferenciada tanto na família, como na escola. A escola delimita espaços, e afirma o que cada um pode ou não fazer, ela separa e institui. Aponta os lugares das meninas e dos meninos. A escola, através de suas práticas cotidianas, faz com que os sujeitos interiorizem e considerem naturais as diferenças entre meninos e meninas, como se isto estivesse na “ordem das coisas”. Todavia, quando ocorre um desvio, este logo é censurado e coagido, para que de fato se enquadre novamente às normas e as condutas “adequadas”. Os espaços físicos da escola quando em uma aula-campo ou no horário do recreio, por exemplo, o “normal” é os meninos e meninas não se misturarem, isso ocorre de forma intuitiva, pois, desde criança foram induzidos a essa postura “menino brinca com menino e menina brinca com menina”. Quando ocorre a necessidade de dividir o espaço em uma aula de educação física, as meninas não jogam com os meninos, pois eles dominam o espaço da quadra para jogarem futebol, e excluem as meninas dessa atividade. Uma menina certa vez, foi tentar jogar futebol com os meninos, estes resistiram, mas acabaram deixando-a jogar devido a sua insistência. De repente se surpreenderam com o quanto ela tinha habilidade, e usaram expressões como “nossa” como ela é habilidosa. Esse é um exemplo que foi presenciado na escola que trabalho. A partir da profissionalização de algumas modalidades esportivas que antes era exclusiva para homens como, por exemplo, o futebol e que agora as mulheres também garantiram seu espaço, tornando-se até campeã, a mulher vem conquistando seu espaço e se firmando no mundo que antes pertencia ao universo masculino e sendo aceita no que antes era proibido segundo os homens. A escola deve ser pensada como um ambiente onde valores humanos, igualdade, respeito, solidariedade e democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Para isso, precisamos tomar consciência da discriminação e aos poucos desconstruir preconceitos, racismos, machismos e homofobias. Depois do núcleo familiar, é na escola que aprendemos a nos relacionar, respeitar limites, utilizar espaços, identificar igualdades e desigualdades. É na escola que começamos a perceber o que é uma sociedade e como ela se organiza. Dela também faz parte ensinar regras e normas sociais, e promover o bem-estar entre todos. Os adolescentes homossexuais são, muitas vezes colocados em evidência pelos colegas, tornando-se alvo de crueldades verbais e, muitas vezes, físicas. Professores se omitem por estarem enraizados nos seus preconceitos ou por acharem que não compete a eles qualquer atitude.
a) Marta é negra, mas é bonita. Frases como está deixam claro o racismo mascarado que existe no Brasil. São expressões que nós muitas vezes usamos achando que não é nada, mas dizer que Marta é negra, porem bonita implica mostrar que se ela não fosse negra séria mais bonita.
b) Seu João é um homem notável.Um preto de alma branca. Alma só tem cor no nosso preconceito. A alma é a mesma no preto, no branco, no amarelo. È como se a alma do branco tivesse valor superior a do negro, que coisa feia!
c) Os jogadores negros de futebol só se casam com loiras burras. Essa frase contempla o preconceito, o racismo e estereótipo, pois taxa a loira de burra e que todo jogador negros de futebol só se casa com loira. Puro preconceito.
Olá Cursistas ! Segue anexo as atividades do módulo 2 unidade 1. Lembrando que o prazo para entrega de envio das atividades é até o dia 2 de agosto. Bons estudos !!!!!! Claudia e Hersília
Cláudia e Hersília, creio que já tenha recebido as minhas atividades.
ResponderExcluirNelma Rosanni
- Olá Cláudia e Hercília! Peço-lhes desculpas por não ter podido estar presente ao encontro no dia 05 próximo passado. Precisei ausentar-me do Estado, por força de trabalho; no próximo, não faltarei. Gostaria de saber se estariam recebendo minhas respostas às atividades, pois não obtive nenhuma confirmação até esta data. Já estou preparando a resposta ao III Fórum que recebi hoje. Abraços e um cheiro no CORAÇão. SHALLON.Ebyratan Ferreira/.
ResponderExcluirFORUM PARTICIPATIVO
ResponderExcluirTendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero?
A escola enquanto um Aparelho Ideológico do Estado, da sociedade capitalista define com precisão os papéis que a mulher deve desempenhar, da mesma forma em que determina o lugar em que pode atuar o homem. Tradicionalmente, a escola tem sido utilizada para socializar as regras e os padrões de comportamentos dominantes, especificamente em relação aos papéis sociais. As qualidades das pessoas têm sido delimitadas e cristalizadas em masculino ou feminino, a partir do corte cultural presente na educação diferenciada tanto na família, como na escola.
A escola delimita espaços, e afirma o que cada um pode ou não fazer, ela separa e institui. Aponta os lugares das meninas e dos meninos. A escola, através de suas práticas cotidianas, faz com que os sujeitos interiorizem e considerem naturais as diferenças entre meninos e meninas, como se isto estivesse na “ordem das coisas”. Todavia, quando ocorre um desvio, este logo é censurado e coagido, para que de fato se enquadre novamente às normas e as condutas “adequadas”.
Os espaços físicos da escola quando em uma aula-campo ou no horário do recreio, por exemplo, o “normal” é os meninos e meninas não se misturarem, isso ocorre de forma intuitiva, pois, desde criança foram induzidos a essa postura “menino brinca com menino e menina brinca com menina”.
Quando ocorre a necessidade de dividir o espaço em uma aula de educação física, as meninas não jogam com os meninos, pois eles dominam o espaço da quadra para jogarem futebol, e excluem as meninas dessa atividade.
Uma menina certa vez, foi tentar jogar futebol com os meninos, estes resistiram, mas acabaram deixando-a jogar devido a sua insistência. De repente se surpreenderam com o quanto ela tinha habilidade, e usaram expressões como “nossa” como ela é habilidosa. Esse é um exemplo que foi presenciado na escola que trabalho.
A partir da profissionalização de algumas modalidades esportivas que antes era exclusiva para homens como, por exemplo, o futebol e que agora as mulheres também garantiram seu espaço, tornando-se até campeã, a mulher vem conquistando seu espaço e se firmando no mundo que antes pertencia ao universo masculino e sendo aceita no que antes era proibido segundo os homens.
A escola deve ser pensada como um ambiente onde valores humanos, igualdade, respeito, solidariedade e democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Para isso, precisamos tomar consciência da discriminação e aos poucos desconstruir preconceitos, racismos, machismos e homofobias.
Depois do núcleo familiar, é na escola que aprendemos a nos relacionar, respeitar limites, utilizar espaços, identificar igualdades e desigualdades. É na escola que começamos a perceber o que é uma sociedade e como ela se organiza. Dela também faz parte ensinar regras e normas sociais, e promover o bem-estar entre todos. Os adolescentes homossexuais são, muitas vezes colocados em evidência pelos colegas, tornando-se alvo de crueldades verbais e, muitas vezes, físicas. Professores se omitem por estarem enraizados nos seus preconceitos ou por acharem que não compete a eles qualquer atitude.
Angela Pretestato
ResponderExcluirFORUM PARTICIPATIVO
Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero?
A escola enquanto um Aparelho Ideológico do Estado, da sociedade capitalista define com precisão os papéis que a mulher deve desempenhar, da mesma forma em que determina o lugar em que pode atuar o homem. Tradicionalmente, a escola tem sido utilizada para socializar as regras e os padrões de comportamentos dominantes, especificamente em relação aos papéis sociais. As qualidades das pessoas têm sido delimitadas e cristalizadas em masculino ou feminino, a partir do corte cultural presente na educação diferenciada tanto na família, como na escola.
A escola delimita espaços, e afirma o que cada um pode ou não fazer, ela separa e institui. Aponta os lugares das meninas e dos meninos. A escola, através de suas práticas cotidianas, faz com que os sujeitos interiorizem e considerem naturais as diferenças entre meninos e meninas, como se isto estivesse na “ordem das coisas”. Todavia, quando ocorre um desvio, este logo é censurado e coagido, para que de fato se enquadre novamente às normas e as condutas “adequadas”.
Os espaços físicos da escola quando em uma aula-campo ou no horário do recreio, por exemplo, o “normal” é os meninos e meninas não se misturarem, isso ocorre de forma intuitiva, pois, desde criança foram induzidos a essa postura “menino brinca com menino e menina brinca com menina”.
Quando ocorre a necessidade de dividir o espaço em uma aula de educação física, as meninas não jogam com os meninos, pois eles dominam o espaço da quadra para jogarem futebol, e excluem as meninas dessa atividade.
Uma menina certa vez, foi tentar jogar futebol com os meninos, estes resistiram, mas acabaram deixando-a jogar devido a sua insistência. De repente se surpreenderam com o quanto ela tinha habilidade, e usaram expressões como “nossa” como ela é habilidosa. Esse é um exemplo que foi presenciado na escola que trabalho.
A partir da profissionalização de algumas modalidades esportivas que antes era exclusiva para homens como, por exemplo, o futebol e que agora as mulheres também garantiram seu espaço, tornando-se até campeã, a mulher vem conquistando seu espaço e se firmando no mundo que antes pertencia ao universo masculino e sendo aceita no que antes era proibido segundo os homens.
A escola deve ser pensada como um ambiente onde valores humanos, igualdade, respeito, solidariedade e democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Para isso, precisamos tomar consciência da discriminação e aos poucos desconstruir preconceitos, racismos, machismos e homofobias.
Depois do núcleo familiar, é na escola que aprendemos a nos relacionar, respeitar limites, utilizar espaços, identificar igualdades e desigualdades. É na escola que começamos a perceber o que é uma sociedade e como ela se organiza. Dela também faz parte ensinar regras e normas sociais, e promover o bem-estar entre todos. Os adolescentes homossexuais são, muitas vezes colocados em evidência pelos colegas, tornando-se alvo de crueldades verbais e, muitas vezes, físicas. Professores se omitem por estarem enraizados nos seus preconceitos ou por acharem que não compete a eles qualquer atitude.
a) Marta é negra, mas é bonita.
ResponderExcluirFrases como está deixam claro o racismo mascarado que existe no Brasil. São expressões que nós muitas vezes usamos achando que não é nada, mas dizer que Marta é negra, porem bonita implica mostrar que se ela não fosse negra séria mais bonita.
b) Seu João é um homem notável.Um preto de alma branca.
Alma só tem cor no nosso preconceito. A alma é a mesma no preto, no branco, no amarelo. È como se a alma do branco tivesse valor superior a do negro, que coisa feia!
c) Os jogadores negros de futebol só se casam com loiras burras.
Essa frase contempla o preconceito, o racismo e estereótipo, pois taxa a loira de burra e que todo jogador negros de futebol só se casa com loira. Puro preconceito.