segunda-feira, 14 de setembro de 2009

III FÓRUM PARTICIPATIVO

Prezados e Prezadas

Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero?

Data limite até 20/09/2009 (Domingo)
Não esqueçam de assinar a participação!!!

Hersilia e Claudia

20 comentários:

  1. O que se observa muito é que essa diferença de gênero é, muitas vezes, incitada pelos próprios educadores. Na medida em que eles promovem atividades onde meninos sao contra meninas, fica nítida a exaltação à diferença. E esse tipo de atitude é cada vez mais comum nas escolas. Dia desses na escola em que trabalho houve um conflito entre meninas e meninos, pois as meninas fizeram um piquenique na hora do recreio e nao convidaram os meninos. Estes se sentiram excluídos e foram perturbar o lanche das meninas. A nossa atitude foi chamar as duas equipes para conversar e promover a integração deles, já que eram da mesma sala. Tentamos mostrar que a diferença de gênero nao leva a nada, e que pelo menos naquela ocasião, ela só serviria para causar tumulto. Enfim, ficou tudo bem. Mas este é um exemplo pequeno diante dos conflitos que temos nas escolas, pois os pais sao os primeiros a nao quererem sua filha fazendo dupla com um coleguinha. Entao, muito dessa discriminação já vem de casa.

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  2. Angela Pretestato

    FORUM PARTICIPATIVO

    Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero?
    A escola enquanto um Aparelho Ideológico do Estado, da sociedade capitalista define com precisão os papéis que a mulher deve desempenhar, da mesma forma em que determina o lugar em que pode atuar o homem. Tradicionalmente, a escola tem sido utilizada para socializar as regras e os padrões de comportamentos dominantes, especificamente em relação aos papéis sociais. As qualidades das pessoas têm sido delimitadas e cristalizadas em masculino ou feminino, a partir do corte cultural presente na educação diferenciada tanto na família, como na escola.
    Os espaços físicos da escola quando em uma aula-campo ou no horário do recreio, por exemplo, o “normal” é os meninos e meninas não se misturarem, isso ocorre de forma intuitiva, pois, desde criança foram induzidos a essa postura “menino brinca com menino e menina brinca com menina”.
    Quando ocorre a necessidade de dividir o espaço em uma aula de educação física, as meninas não jogam com os meninos, pois eles dominam o espaço da quadra para jogarem futebol, e excluem as meninas dessa atividade.
    Uma menina certa vez, foi tentar jogar futebol com os meninos, estes resistiram, mas acabaram deixando-a jogar devido a sua insistência. De repente se surpreenderam com o quanto ela tinha habilidade, e usaram expressões como “nossa” como ela é habilidosa. Esse é um exemplo que foi presenciado na escola que trabalho.
    A partir da profissionalização de algumas modalidades esportivas que antes era exclusiva para homens como, por exemplo, o futebol e que agora as mulheres também garantiram seu espaço, tornando-se até campeã, a mulher vem conquistando seu espaço e se firmando no mundo que antes pertencia ao universo masculino e sendo aceita no que antes era proibido segundo os homens.
    A escola deve ser pensada como um ambiente onde valores humanos, igualdade, respeito, solidariedade e democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Para isso, precisamos tomar consciência da discriminação e aos poucos desconstruir preconceitos, racismos, machismos e homofobias.
    Depois do núcleo familiar, é na escola que aprendemos a nos relacionar, respeitar limites, utilizar espaços, identificar igualdades e desigualdades. É na escola que começamos a perceber o que é uma sociedade e como ela se organiza. Dela também faz parte ensinar regras e normas sociais, e promover o bem-estar entre todos. Os adolescentes homossexuais são, muitas vezes colocados em evidência pelos colegas, tornando-se alvo de crueldades verbais e, muitas vezes, físicas. Professores se omitem por estarem enraizados nos seus preconceitos ou por acharem que não compete a eles qualquer atitude.

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  3. Realmente como a colega Cintia falou, muitas vezes começa na escola essa discriminação, quando a educadora, já nos anos iniciais, com a distinção de cor, rosa pra menina azul pra menino e aí começa tudo.Já presenciei na sala de aula onde a educadora dividia meninas de um lado e meninos de outro,uma atitude que ao meu ver traz atitudes de divergencia entre eles.Devemos mostrar que a diferença de gênero não leva a nada, que ninguém é mais ou menos inteligente... por que é homem ou mulher.

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  4. -Enquanto EDUCADOR, já há algum tempo venho observando que a " APROPRIAÇÃO" dos espaços na escola, não só os físicos, como tasmbém os sociais,inclusas aí, as Relações de comunicação,quase sempre acentece estabelecendo ou sugerindo "FRONTEIRAS ou LIMITES" determinados entre os GÊNEROS. Observo, ainda, que estes espaços(limitados) nunca ou pouquíssimas vezes são enfrentados; acredito que por conta de uma "CULTURA DE SEPARAÇÃO", a qual não nasce na ECOLA, e impõe esta dualidade "MASCULINO e FEMININO", isoladamente. Até na formação das equipes para atividades, quase sempre isto ocorre. De acordo com o comportamento e suas prováveis causas, que me ´´e possível observar, acredito e tenho tido experiências no dia-a-dia, que existem várias atitudes que poderiam ser tomadas, visando evitar ou diminuir as desigualdades de gêneros, tais como: - 1) Propostas de atividades em equipes, fomentando um equilíbrio de gêneros, por equipe; -2) Valorizar as formas de atividades pedagógicas ou lúdicas, onde não seja determinante ESTE ou AQUELE gênero; -3) PROMOVER e ESTIMULAR "DEBATES" sobre temas do possível interesse de ambos os gêneros,com a efetiva participação de todos. Outrossim, pelas experiências já vivenciadas, tomo a liberdade de sugerir que, para conseguirmos enraizar este comportamento liberal em nossos EDUCANDOS, faz-se imprescindível começar em nós mesmos(educadores), estas práticas."EBYRATAN FERREIRA." SHALLON!

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  5. Podemos repensar nossa prática como educadores, pois somos instrumentos essenciais à construção do saber. Quem sabe muitas vezes na escola,tenhamos aguçado esta rivalidade entre os gêneros masculino e feminino, com nossos métodos de trabalhos e dinâmicas que realizamos. Esta diferença tem se acentuado, por que muitas vezes o nosso "discurso" se mantém muito distante de nossas atitudes.

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  6. É comum no ambiente escolar surgir disputas entre meninos e meninas, visto que a sociedade em si e a própria família colabora com isso.
    É necessário que os educadores possam estar articulando de modo que esse tipo de atitude não seja fortalecida em sala de aula.
    É preciso adotar cuidados simples como evitar atividades e brincadeiras em que a turma é dividida por gênero(meninos X meninas), bem como promover atividades de integração em que os educandos trabalhem em conjunto.
    AMANDA GONÇALVES DOS SANTOS

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  7. Severino Vicente de Melo

    É do conhecimento de todos que a escola é um elemento ideológico do Estado, assim sendo ela reproduz o modelo de sociedade imposta pelo mesmo. Observa-se nas nossas escola que ainda existe aquela falsa ideia da superioridade do masculino em relação ao feminino, isto porque a escola não ousa combater o MACHISMO disfarçado da nossa sociedade.
    Cabe a escola realizar momentos de debates, discussões visando diminuir as desigualdades entre os gêneros.Não é tarefa fácil desconstruir algo que está historicamente enraizado na nossa sociedade, porem se escola não intervir nesse processo, iremos conviver com essa realidade de desigualdade por mais alguns séculos.

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  8. Por ser a escola um local privilegiado para a formação de valores, é necessário que o educador tenha a consciência de sua importância para a formação de opinião e se policie com o intuito de evitar a geração de conflitos e valorizar a igualdade de gênero em atividades, brincadeiras e conversas.

    Tallita Gonçalves dos Santos

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  9. Essa disputa de meninos X meninas existe porque temos uma sociedae e a própria família que colabora com esse comportamento,sendo muitas vezes reforçada na escola,através de vários tipos de brincadeiras e exemplos.
    Devemos ter o cuidado ao planejarmos nossas atividades promovendo integração no trabalho em conjunto sem diferenciação de genêro.

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  10. Perdoem-me pelo atraso, mas estva sem computador e sem internet para trabalhar.
    Na escola, temos atitudes tão naturais que no momento nem sentimos a questão a discriminação com relação aos sexos. É comum spararmos de um lado os meninos e do outro as meninas; meninas podem jogar handbol e meninos futsal;eles são os corneteiros da banda, elas tocam nos pratos;
    meninas recitam poemas, meninos dançam funk...
    Depois que paramos para observar esses detalhes é que dá para percebermos como as nossas idéias, muitas vezes, são contraditórias. Nós temos a vontade de idealzar a igualdade, mas no momento de vivê-la em plenitude, vem de dentro de nós pensamentos atrasados da sociedade colonial que pregava a necessidade de as meninas coserem, cozerem e manter-se comportadas para arrumar um bom casamento.
    Como podemos imaginar a igualdade de sexos se nos admiramos quando um menino de 16 anos declara que é virgem e ficamos horrorizados com as meninas de 18 que já tiveram o conhecimento total do sexo, ou ainda, se elas declaram não gostar de homens e eles se mostram avessos ao sexo feminino?
    São esses detalhes que acontecem no ambiente escolar e que nós precisamos estar atentos para melhorar a convivência entre meninos e meninas. Afinal, não precisamos ser um terror de humanos para sempre.

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  11. Olá Cursistas! Parabéns pelas atividades, continuem participando e bons estudos!!!
    Claudia e Hersília

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  12. Toda criança ao ser enviada à escola para dividir com outras o mesmo espaço social, já leva consigo a cultura que aprende em casa. Felizmente a escola abriu os olhos e faz agora o que já deveria ter feito há anos, pois, foram necessários vários para temas com este serem discutidos entre educadores de forma intensa, e serão necessários outros tantos para que as barreiras sejam derrubadas e vencidas. O sentimento distinto de masculino e feminino está muito arraigado em nós, por isso, é pertinente que cada educador reveja seus conceitos, mesmo sendo ele próprio, vítima.
    A tarefe não é fácil, sabemos, é árdua! Desconstruir algo repassado de geração para geração é espinhoso, porém, não é impossível.
    Arregacenos as mangas, e força!!!

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  13. São tantas as diferenças que nos envolve e não percebemos que o diferente faz parti da vida. E a questão de educar o ser humano na questão de (meninos e meninas ) na sociedade deve ser compartilhada,entre a igualdade e refletir sobre ela.

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  14. (GILVÂNIA)

    As diferenças partem d própria família. Um exemplo é em runinão famíliar, geralmente os pais sempre lembram que as meninas devem brincar com as meninas e os meninos com meninos. Transformar essa visão é muito difícil, mas não é impossível. Na escola devemos diminuir essas diferença através de brincadeiras, atividades em sala e conversas.

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  15. Essa barreira entre os sexos masculinos e femininos não começa na escola,começa desde a educação do lar,o convívio na sociedade.Já faz da cultura definir com quem uma menina ou menino pode brincar,de que eles podem brincar.Quando chegam na escola só fazem refletir o que lhes foi ensinado.
    È muito raro menina querer formar grupo de estudo com meninos,principalmente nas séries iniciais.Eu noto que essa barreira vai diminuindo a medida que a série escolar vai aumentando.
    É necessários criar práticas que envolva uma miscigenação de grupos, mostrar para os alunos que não existe nada que seja “destinado somente para algum gênero”.Eu percebo que essa diferença é maior quando relacionada a esportes , os alunos usam divisões de esporte de acordo com o gênero ; futebol é esporte de menino e vôlei esporte de menina.Já vi meninas que eram boas jogadoras de futebol sendo chamadas de “joãozinho”.
    Os pais ,assim como a escola,precisam mudar esse modo de agir e pensar,pois eles serão modelos para seus filhos , nossos alunos.

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  16. Nós educadores devemos propocionar atividades integradoras que vise acabar com a compartimentalização do gênero gerando um clima de respeito à diversidade e de companheirismo na escola. Sandra Araújo

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  17. Andreza Oliveira. Devemos ter o cuidado nas atividades que colocamos, pois poderemos está alimentando a desigualdade e rivalidade de gênero.

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  18. Eliane Maria do Nascimento,

    Eu procuro sempre observar a diversidade de gênero presente no ambiente escolar, tanto em sala de aula quanto em outros setores da escola, e percebo que há poucos homens realizando atividades consideradas domésticas (limpeza, administrativa, cozinhar) além de uma certa discriminação entre os professores quanto as disciplinas, especificando que disciplinas na área de linguagens e códigos seriam destinadas as mulheres e de exatas para homens, gerando muitas vezes comentários maldosos, constrangedores, com relação aos colegas, que levam na brincadeira para não criar um mal estar entre o grupo.
    Devemos nos policiar quanto a certas atitudes tanto no ambiente escolar como fora dele, para não expressar para o aluno ideais preconceituosos, muitas vezes sem querer. também podemos proporcionar uma maior interação entre os diferentes sexos, como por exemplo, entre os alunos, realizar dinâmicas, em duplas (feminino e masculino) nas as atividades desenvolvidas dependam das habilidades que os dois sexos apresentam, realizando uma reflexão sobre o papel de cada um na sociedade.

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  19. Magda Regina

    Na escola é comum observarmos grupos separados entre meninos e meninas, por isso, enquanto educador podemos procurar icentivar com trabalhos em grupo ou atividades dirigidas diversicando os grupos com od dois sexos para que haja uma interação e eles consigam descobris afinidades, que é por meio delas que os grupos se formam!!!!!!!!!!!!!!!

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  20. Inglizneide Mécia

    Bom, sempre trabalho com a homogeinização.Mas é comum ainda perceber que também no ambiente escolar, os homens ocupam mais espaços que as mulheres.Portanto estou sempre procurando mostrar por meio da homogeinização que todos somos iguais. A partir da intervenção(quando necessária) provocar mudanças de valores para que se construa uma sociedade livre de discriminação sexual. Acredito que são passos essenciais para que se aconteça a igualdade de direitos.

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