segunda-feira, 28 de setembro de 2009

IV FÓRUM PARTICIPATIVO

Comente a seguinte situação:
Diante da homossexualidade entre alunos e professores, qual a postura que deve ser adotada pelo professor para lidar com as situações de preconceito que podem ocorrer?
prazo para participação: 05/10/09

Como devem participar:Cliquem em "comentários" em seguida coloquem o nome completo e façam o comentário. Atenção: algumas pessoas que possuem e-mail diferente do G-mail que não conseguirem se identificar no campo "Comentar como" devem clicar em Anônimo e colocar o nome antes de fazer o comentário.Qualquer dúvida entrem em contato com a Equipe de Tutoria- presenciais e/ou a distância.

Lembramos que a participação nos Fóruns é importante para conclusão do curso.
Equipe de Tutoria GDE.

18 comentários:

  1. Cristina Portela
    A questão do homossexualismo está presente em todos os setores e a escola não foge à regra. Professores e pessoas responsáveis pela escola precisam estar atentos ao que ocorre no espaço escolar para que sejam atendidas todas as diversidades, conversar com os alunos que discriminam que eles não precisam se relacionar com o homo, mas que são necessárias medidas de respeito para com o ser humano e que eles têm direito de agir como quiserem dentro de sua opção sexual. Já aconteceu um fato na minha escola de um aluno ter-se declarado, porém ele ficara entrando nas outras salas, exibindo-se, andando na rua vestido de borboleta e passando uma imagem ridícula; chamei-o, conversei com ele e disse que respeitava a sua decisão, mas que ele enxergasse que ter uma opção sexual não é ser palhaço para os outros. Acho que não vamos acabar com o preconceito, a discriminação irá persistir, mas mostrando as coisas importantes que o homos pode realizar, independente de ser ou não, o respeito que ele tem pelos outros e por si mesmo devem fazer a diferença.

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  2. Professores, pais e orientadores na sua maioria não estão preparados para lidar com o homossexualismo. Na escola nos deparamos com professores e demais funcionários que deixam explícito o preconceito e discriminação, chegando até a ter problemas com alunos homossexuais dentro do espaço físico da escola.
    Conversando com alguns colegas, os mesmos sentem-se constrangidos em discutir temas relacionados à sexualidade e quando parti para o homossexualismo a coisa complica porque a discriminação e o preconceito falam mais alto.

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  3. Gilvania Santana

    O preconceto e a discriminação na escola em relação ao homossexualismo é visível tanto por parte dos professores, quanto dos alunos. Muitos professores e alunos não querem nem que os homosessuais chegem perto deles, eu acho isso um exagero. Na escola que trabalho, tem uma caso de uma professora que não se relaciona muito bem com um aluno homossexual, chegando ao extremo de querer ir na escola que ele faz o estágio, para tentar demiti-lo, pois acreditava que o comportamento dele era pesssímo.
    Conversei com outras pessoas dessa mesma turma e fiquei sabendo que ele tem uma didática maravilhosa com os alunos. Depois disso conversei com a professora, mas mesmo assim ela não mudou sua visão em relãção ao aluno.
    A nossa obrigação como professor e orientador é aceitar a postura sexual do aluno e do colega de trabalho, dando limites, para que não haja conflitos.

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  4. Angela Pretestato

    Sabemos que nossas escolas adotam posturas preconceituosas diante do homossexualismo, muito embora, alguns educadores adotem um discurso “pro”, mais no seu íntimo prevaleça a discriminação.
    Essa atitude dos educadores geralmente não é culpa deles, é sim do sistema educacional em que foram formados, tornando o educador (formador de opinião), um ser preconceituoso.
    Nas secretarias estadual (Seduc) e municipal (SME) do nosso estado,não há qualquer ação voltada para esse público e a forma como conduzir e tomar a iniciativa para abordar o tema fica a cargo apenas das escolas individualmente.
    Para que nossas escolas mudem essa postura diante do homossexualismo se faz necessário que cada Secretaria de Educação forme e capacite profissionais para a Educação Sexual. É necessário que se busque apoio na direção ou na coordenação pedagógica, já que um trabalho isolado corre o risco de ser visto como apologia. Em todas as situações, o educador precisa ter consciência de que, quanto maior a visibilidade das ações, mais avanços se conquistam.
    Quanto mais a escola lida abertamente com a questão da sexualidade, mais condição o professor tem de responder francamente às colocações da turma, mesmo as mais ousadas. A não discriminação sexual é garantida pela Constituição, mas em um ambiente homofóbico esse direito fica prejudicado.
    Eu concordo que, o docente ou o aluno que se sentir confortável possa assumir sua opção sexual (desde que a escola esteja desenvolvendo um trabalho com os alunos no combate à homofobia e a promoção da cidadania homossexual).
    A posição que o professor deve tomar diante desse assunto em sala de aula é que ao iniciar qualquer diálogo, o professor deve aceitar a auto-definição do(a) aluno(a), sem o (a) questionar.

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  5. Elisangela Maria da Silva. Acredito que o professor deve antes de mais incurtir nos alunos a ideia de que o respeito pelo ser humano e suas possibilidades é algo que só gera beneficios para a convivencia em sociedade e por isso antes de falar ou cometer algum ato agressivo contra um colega o aluno deve refletir se ele também não sentiria dor se o humilhassem, uma vez que ele também um ser humano complexo e cheio de possibilidades.

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  6. A escola ainda é uma instituição onde se torna muito evidente o preconceito. Tenho percebido que em sua maioria os educadores não estão preparados para conviver com este grupo de pessoas, que são visto como empecilho para o progresso e a ordem. E o que mais me incomoda é a falta de tolerância, pra não dizer falta de respeito,com estes considerados "diferentes".Que tipo de escola estamos construindo na formação dos valores? Já aprendemos a conviver com esta diversidade? Quem sabe seja por este caminho que precisamos começar a trilhar. Começando por nós os PROFESSORES!

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  7. SEVERINO VICENTE

    Infelizmente, pais, professores e a escola não estão preparados para lidar com o homossexualismo, muitas vezes até inconscientemente aumento o preconceito. Creio eu que o caminho é o dialogo no sentido de evitar os exageros caso eles aconteçam e primar pelo respeito a pessoa seja qual for sua opção sexual, não é tarefa fácil uma vez que o homossexualismo ainda é visto por muitos como uma doença a ser combatida veementemente

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  8. A maioria das pessoas fala que não são preconceituosas, e o que vemos e sentimos não é bem isso. O preconceito está presente em todas as culturas e meios sociais, e somente pouquíssimas pessoas estão livres dele. Ao homo, ele não escapa à regra e está também entre àquelas que deveriam combatê-lo. É visível o desconforto, o constrangimento e muitas vezes o deboche no semblante de alguns colegas de profissão, ao tratarmos sobre o assunto.
    Na escola, o homosexual é olhado de maneira diferente, seja ele aluno ou professor. O que se escuta, na maioria das vezes, de ambas as partes, são comentários pejorativos e discriminatórios. Ao discente, cabe a nós, educadores, intermediá-los ao esclarecimento. E a nós, profissionais de educação, "esclarecidos", "formadores de opinião", cabe simplesmente empregarmos o aprendizado e experiências acumuladas ao longo dessa jornada em prol de uma sociedade mais justa para todos. É difícil, eu sei. Afinal, carreganos conosco uma educação preconceituosa que nos faz escravos da intolerância, mas não nos deixam livres da obrigação de respeitar e aceitar a orientação sexual do outro, seja ele, aluno, professor, colega de trabalho ou qualquer outo membro da sociedade escolar.
    Já escutei e presenciei muitas manisfestações de preconceito. A pior delas foi a que escutei de uma pessoa bem formada e que na época era Diretora de Ensino de uma cidade próxima,referindo-se a um colega que almejava ser diretor de escola. Ao vê-lo passar comentou:"Quem ele pensa que é? Esse boiola, esse isso, esse aquilo..." É essa a triste realidade que vivemos. É fácil falar da boca pra fora que não se tem preconceito, difícil é lidar com a intolerância cultivada por anos e rever conceitos apreendidos. Mas nada é impossível, principalmente agora, que temos abertura e meios de trazermos para dentro da escola esse e outros temas outrora proibidos. Chegou a hora de mudarmos a maneira de olhar o diferente. Vamos à luta!!

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  9. Sendo nós formadores de opinião devemos desenvolver um trabalho sobre sexualidade envolvendo debates e discussões em sala de aula tendo como pauta relações de gênero, estigma e discriminação,além de direitos homossexuais e história da homossexualidade. Diante dessa abordagem pretendemos desconstruir conceitos preconceituosos e atitudes discriminatórias em relação a orientação sexual dos indivíduos. Sandra Araújo

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  10. - EBIRATAN FERREIRA - A situação apresentada paraceu,a mim, um tando ambígua, pois não deixou claro como seria a relação Homoafetiva; se entre alunos, se entre professores ou se de alunos com professores. Todavia,reporto-me ao parágrafo final do texto-6- da unidade -1- do módulo -3- "Para além das valorações derivadas de convicções pessoais, é responsabilidade ética da comunidade educativa, respeitar e promover o DIREITO de cada pessoa viver, procurar sua felicidade e manifestar-se de acordo com seu desejo..." Pelo exposto, creio que um ponto crucial em tal situação, é os seres envolvidos terem consciência de sua posição social e tomar atitudes ou posições de respeito consigo mesmo e seu(sua) parceiro(a), mostrando que uma relação homoafetiva pode e deve ser tão saudável para eles(a), como outra relação qualquer, inclusive de amizade. Deparando-se com tal sitação, cabe a nós Educadores, envolvidos nela ou não, mostrar que o sentimento humano não possui endereço definido, nem escolhe para quem vai; descobre-se a quem dirigir. SHALLON/Ebyratan.

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  11. O pior de todos os preconceitos é aquele velado, camuflado. E é o que mais existe dentro da nossa sociedade. Quantas vezes não escutamos dentro das nossas instituições de trabalho pessoas dizendo que nao têm preconceito com homossexuais, mas quando questionamos se aceitariam um dentro de sua família, ficam reticentes, e arrumam logo um jeitinho de se saírem da conversa. Muitas vezes, a opiniao já vem formada de casa. Os pais alertam logo os filhos que nao podem se "misturar" com gays e se for um professor entao, nem pensar. Falta uma nova maneira de administrar esse conteúdo nas escolas, tanto por parte dos professores, quanto de seus superiores. Falta movimentação, falta luta para promover os direitos iguais, que por enquanto, ficam delimitados apenas à nossa constituição no artigo 5º.

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  12. Vivemos em uma sociedade ainda muito conservadora e preconceituosa.A meu ver os educadores não estão preparados para ter uma convivencia harmoniosa com as diferenças, principalmente a homossexual.Devemos lidar com naturalidade,orientando os alunos a respeitarem a escolha do próximo e nunca exclui-lo.

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  13. TALLITA GONÇALVES
    O professor deve estar pronto para combater qualquer tipo de preconceito em sala de aula, no espaço escolar, e inclusive fora dele. Por ser um colaborador na formação de opinião, as atitudes do professor devem estar isentas de preconceito, pois os professores devem ser os primeiros a dar um bom exemplo de indivíduo que respeita as escolhas e diversidades de outros indivíduos. Só assim poderá contribuir para que os alunos possam vivenciar sua afetividade com liberdade, num ambiente que os respeitam e os acolhem como eles são e não tentando moldá-lo de acordo com paradigmas.

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  14. O professor deve servir como exemplo a ser seguido pelos alunos e outros professores que mesmo implicitamente são homofóbicos.
    Acredito que, quando se trata de intolerância e desrespeito para com o diferente, o professor não pode simplesmente dizer que faz sua parte, respeitando essa diferença. É necessário que haja uma intervenção, uma conversa.
    Esse tipo de situação pode ser o impulso que faltava para o desenvolvimento de um projeto na escola, a fim de criar situações de conscientização e respeito ao outro.
    AMANDA GONÇALVES DOS SANTOS

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  15. Inglizneide Mécia: Alguns professores ainda não estão preparados para lidar com as questões que envolvem a homossexualidade. Isso é o principal motivo para que ocorra discriminação contra estudantes homossexuais no dia- a-dia escolar.
    Os professores devem procurar desenvolver projetos e pensar a questão preconceito para q seus alunos possam transformar a visão que tem dessa população marginalizada.

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  16. Andreza Oliveira. O importante é termos uma posição de respeito e nos colocarmos na situação do outro, e percebermos o quanto é ruim sofremos algum tipo de preconceito. A partir desta reflexão poderemos começar o debate para que possamos viver numa sociedade que não agrida a dignidade do outro.

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  17. A base de tudo é o respeito.
    A escola deve trabalhar esse valor em todas as modalidades de ensino,mostrar que todo cidadão merece respeito independente de qualquer situação e opção sexual.Esse trabalho de valorizar o respeito inclui todos os funcionários e a comunidade escolar para surti o efeito desejado.

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  18. Magda Regina

    O professor deve ter uma postura imparcial diante das escolhas sexuais de seus alunos e sempre que possivel trazer o RESPEITO A TODOS, que indifere de raça, cor ou opção sexual. Eles estão ali para formar cidadão e incentivando o preconceito fica impossivel.

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